Learning to say "no" is a matter of survival (and freedom).
5 comments

For personal reasons, yesterday I was reflecting more deeply than I usually do on some aspects of my life in general, and I ended up solidifying something that, although it has now been happily changed, sometimes comes back to haunt me, like a ghost that hasn't been properly exorcised whenever I need to say "no" (especially in certain situations, and to specific people who are part of my closest circle, like family and friends): a need to please everyone.
I can't remember if this was part of my upbringing at home or if it was part of my own nature, but the fact is that while for many people saying "no" was like saying any other word, for me, it carried a lot of weight (and was always unpleasant). Without realizing it (or even without wanting to), I always ended up putting myself in a situation where I was in second place, yet I didn't care about it (perhaps because I still hadn't managed to see things as they really are) because others were happy.
This didn't make me unhappy (at least that was a perception I'd never personally had), but I had no idea how learning to say "no" was much more than just vocally repeating a three-letter word. It was about how to survive in a society that demands more and more of you (whether personally or professionally), and even more so, it was about the freedom I was deliberately (albeit essentially inadvertently) depriving myself of.
When I changed this shift, some time ago, it felt like I "discovered" a new world I hadn't yet seen myself in. The psychological toll this brings is very interesting, because it perceptively portrays moments where I really could have been more incisive and changed the course of many situations (however silly they might have sounded at the time). In any case, we live and we learn. Once the lesson is learned, even though I want to say “yes” more often than I would like, saying “no” sometimes ends up being more satisfying.
It wasn't an easy "transition", quite the opposite. It required (and in some ways still requires) a mental preparation I didn't yet have (and even after I managed to do so, it became complex for other emotional reasons), because saying "no" always felt undeniably selfish to me. However, we grow, we mature, and we're finally realizing that we need to adapt to our own demands, not to the demand’s others try to impose on us. Here's a moment of reflection that might inspire someone.
Por motivos personales, ayer reflexioné más profundamente de lo habitual sobre algunos aspectos de mi vida en general, y acabé consolidando algo que, aunque ahora ha cambiado felizmente, a veces vuelve para atormentarme, como un fantasma que no se ha exorcizado adecuadamente cada vez que necesito decir "no" (sobre todo en ciertas situaciones y a personas específicas de mi círculo más cercano, como familiares y amigos): la necesidad de complacer a todos.
No recuerdo si esto formaba parte de mi educación en casa o de mi propia naturaleza, pero lo cierto es que, mientras que para muchos decir "no" era como decir cualquier otra palabra, para mí tenía mucho peso (y siempre era desagradable). Sin darme cuenta (o incluso sin quererlo), siempre acababa poniéndome en segundo plano, pero no me importaba (quizás porque aún no había conseguido ver las cosas como realmente son) porque los demás estaban contentos.
Esto no me hizo infeliz (al menos, esa era una percepción que nunca había tenido personalmente), pero no tenía ni idea de que aprender a decir "no" era mucho más que simplemente repetir una palabrota. Se trataba de cómo sobrevivir en una sociedad que cada vez te exige más (ya sea personal o profesionalmente), y más aún, se trataba de la libertad de la que me estaba privando deliberadamente (aunque esencialmente sin darme cuenta).
Cuando cambié de rumbo, hace un tiempo, sentí que "descubrí" un mundo nuevo en el que aún no me veía. El impacto psicológico que esto conlleva es muy interesante, porque retrata con perspicacia momentos en los que realmente podría haber sido más incisivo y haber cambiado el curso de muchas situaciones (por muy tontas que parecieran en ese momento). En cualquier caso, vivimos y aprendemos. Una vez aprendida la lección, aunque quiera decir "sí" más a menudo de lo que me gustaría, decir "no" a veces resulta más satisfactorio.
No fue una “transición” fácil, todo lo contrario. Requirió (y en cierto modo aún requiere) una preparación mental que aún no tenía (e incluso después de lograrlo, se volvió compleja por otras razones emocionales), porque decir "no" siempre me pareció innegablemente egoísta. Sin embargo, crecemos, maduramos y finalmente nos damos cuenta de que necesitamos adaptarnos a nuestras propias exigencias, no a las que otros intentan imponernos. Aquí les dejo un momento de reflexión que podría inspirar a alguien.
Por motivos pessoais, ontem eu estava fazendo uma reflexão mais profunda do que normalmente eu costumo fazer, sobre alguns aspectos da minha vida de um modo geral, e acabei consolidando algo que apesar de já ter sido felizmente mudado, às vezes volta para me “assombrar”, como um “fantasma” que não devidamente “exorcizado” sempre que eu preciso dizer “não” (especialmente em determinados tipos de situação, e para pessoas mais específicas que são parte do meu círculo de convivência mais próximo, como família e alguns amigos): uma necessidade de agradar todo mundo.
Não consigo me lembrar se isso foi parte da minha educação dentro de casa ou se foi algo da minha própria natureza, mas o fato é que enquanto para muitas pessoas dizer “não” era como dizer uma palavra qualquer, para mim, tinha um peso muito grande (e era sempre algo desagradável). Sem perceber (até mesmo sem querer), eu sempre acabava me colocando em uma situação onde eu estava em segundo lugar, ainda sim, não me importava com isso (talvez pelo fato de eu ainda não ter conseguido perceber as coisas como de fato elas realmente são) porque os outros estavam felizes.
Isso não me fazia me sentir infeliz (ao menos essa foi uma percepção que eu particularmente nunca tive), mas eu não fazia ideia de como aprender a dizer “não” era muito mais do que apenas replicar vocalmente uma palavra com apenas três letras, se travava (ainda é sobre isso... e sempre será sobre isso) sobre como sobreviver em meio a uma sociedade que exige cada vez mais de você (seja pessoalmente ou profissionalmente), e indo ainda mais além, se tratava sobre a liberdade da qual eu estava deliberadamente (ainda que essencialmente de forma inadvertida) me privando bastante.
Quando eu mudei essa chave, já faz algum tempo, parece que eu “descobri” um novo mundo do qual eu ainda não me via inserido. A carga psicológica que isso traz é muito interessante, porque retrata com perspicácia momentos onde eu realmente poderia ter sido mais incisivo e ter mudado o rumo de muitas situações (por mais bobas que elas pudessem soar naquela época). De qualquer maneira, nós vivemos e nós aprendemos. Uma vez que a lição foi aprendida, mesmo querendo dizer “sim” com uma frequência maior do que eu gostaria, dizer “não” às vezes acabe sendo mais satisfatório.
Não foi uma “transição” fácil, muito pelo contrário. Isso exigiu (e de certa maneira ainda exige) de mim um preparo de mentalidade que eu ainda não tinha (e mesmo depois que eu consegui fazer isso, se tornou complexo por outras razões emocionais), porque dizer “não” sempre me soava como um ato indiscutivelmente egoísta. No entanto, nós crescemos, amadurecemos, e vamos finalmente percebendo que precisamos nos moldar as nossas próprias demandas, e não aos que as demandas que os outros tentam nos impor. Eis aqui um momento de reflexão que talvez pode inspirar alguém.
Posted Using
Comments