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Hello friends, another good topic that leads us to do our usual reflection. We live in a world where technology is part of everything. From cell phones that use systems that control entire cities, everything works based on code and this reality is really present in our daily lives. Therefore, an increasingly discussed question arises: should programming be a mandatory subject for all children?

In my opinion, on the one hand, teaching programming from an early age can have many benefits. For starters, it helps develop logical reasoning, the ability to solve problems and think in a structured way, and this is important in the days we live in. It is not just about messing around with computers, because that is how we think right from the start, but about learning to create solutions, experiment, fail and try again. These are useful skills in any area, even outside of technology, because it is through trial and error that knowledge and understanding are found.

In addition, giving all students the opportunity to learn a program that promotes equality, which is something important: the more equality, the better it will be for society and the fairer it will be too. Not all families have access to courses, workshops or technological devices, mainly due to their social and financial status. If programming is integrated into public education, no one is left out and those who have talent or interest can start exploring it from an early age, there should be opportunities for everyone.

In my opinion, another important point is that programming can also be a form of creative expression and this is important for our young people. With the right tools, children can create games, interactive stories, music or even digital art. This makes the learning process more fun and engaging, because if we learn in a fun way, this will be a plus point for this learning.

But of course there are also arguments against it, because like everything in life, there are always two sides, the good and the bad. Not all students are interested in programming, and mandatory selection can lead to demotivation in our students' decision-making space. The goal of the school should not be to force everyone to follow the same direction, but rather to introduce them to various areas so that each one can discover what they like, and following what they like is halfway to success.

The school curriculum is already very busy. Including another subject means taking time away from others, hiring specialized teachers and ensuring that there are adequate resources, because each subject is unique and requires that it be well supported in order to provide the best conditions for students to learn it. Otherwise, there is a risk of teaching poorly, which can distance students instead of bringing them closer, because then they may become unmotivated about that subject and a student who is unmotivated simply learns correctly.

I have always heard many people say, and rightly so in my opinion, that not everything in life is about technology. The arts, sports, philosophy, literature, all of these also contribute to forming well-rounded and aware citizens, because we are multidisciplinary people, and we are invited to have notions in different areas to complement our education and growth.

In my opinion, the ideal would be to find a middle ground, the balance as I say so often, teaching basic programming notions to all students, but without making the subject mandatory throughout the entire school career, because what is mandatory is already a great burden in itself. The initial contact would serve to show that programming can be useful and even fun. So, whoever wants to delve deeper into it should have that option, as happens with so many other things in life.

The world is changing and it is important that education keeps up with this change. But the most important thing is to respect the different talents, rhythms and interests of each child, so that each one can be happy in their own way and with their life choices.

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[PT]

Olá amigos mais um bom tema que nos leva a fazer a nossa habitual reflexão. Vivemos num mundo onde a tecnologia faz parte de tudo. Desde os telemóveis que utilizam sistemas que controlam cidades inteiras, tudo funciona com base em código e esta realidade está mesmo presente no nosso dia a dia. Por isso, surge uma questão cada vez mais discutida que é a de que a programação deve ser uma disciplina obrigatória para todas as crianças?

Na minha opinião por um lado, ensinar programação desde cedo pode ter muitos benefícios. Para começar, ajuda a desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de resolver problemas e o pensar de forma estruturada e isso é importante nos dias que vivemos. Não se trata apenas de mexer em computadores, porque é assim que pensamos logo no início, mas de aprender a criar soluções, experimentar, falhar e tentar de novo. São funções úteis em qualquer área, mesmo fora da tecnologia, porque na tentativa e no erro é que se encontra o saber e o conhecimento.

Além disso, dar a todos os alunos a oportunidade de aprender um programa que promove a igualdade, o que é algo importante quanto mais igualdade, melhor será para a sociedade e mais justo será também. Nem todas as famílias têm acesso a cursos, workshops ou dispositivos tecnológicos, principalmente devido ao seu estatuto social e financeiro. Se a programação integrada no ensino público, ninguém fica de fora e quem tem talento ou interesse pode começar a explorá-lo desde cedo, deverá haver oportunidades para todos.

No meu ponto de vista existe outro ponto importante é que a programação também pode ser uma forma de expressão criativa e isso é importante para os nossos jovens. Com as ferramentas certas, as crianças podem criar jogos, histórias interativas, música ou até arte digital. Isto torna o processo de aprendizagem mais divertido e envolvente, porque se aprendermos de uma forma divertida isso será um ponto a favor dessa aprendizagem.

Mas claro que também há argumentos contra, porque como tudo na vida existem sempre os dois lados o bom e o menos bom. Nem todos os alunos têm interesse pela programação, e a seleção obrigatória pode levar à desmotivação do espaço de decisão dos nossos alunos. O objetivo da escola não deve ser obrigar todos a seguir a mesma direção, mas sim dar a conhecer várias áreas para que cada um descubra aquilo de que gosta, e seguir aquilo de que se gosta é meio caminho andado para o sucesso.

O currículo escolar já está bastante carregado. Incluir mais uma disciplina implica retirar tempo a outras, contratar professores especializados e garantir que existem recursos adequados, porque cada disciplina é única e implica que seja bem sustentada a fim de dar as melhores condições aos alunos para aprenderem a mesma, caso contrário, corre-se o risco de ensinar mal o que pode afastar os alunos em vez de os aproximar, porque ai pode vir a desmotivação acerca desse assunto e matéria e um aluno desmotivado simplesmente aprende corretamente.

Sempre ouvi muitas pessoas a dizerem e com razão na minha opinião que nem tudo na vida é tecnologia. As artes, o desporto, a filosofia, a literatura tudo isto também contribui para formar cidadãos completos e conscientes, porque somos pessoas multidisciplinares, e convidamos a ter noções em diversas áreas para complementar a nossa formação e crescimento.

Na minha opinião, o ideal seria encontrar um meio-termo, o equilíbrio como digo tantas vezes, ensinar noções básicas de programação a todos os alunos, mas sem tornar a disciplina obrigatória ao longo de todo o percurso escolar, porque o que é obrigatório já atrás por si só um grande peso. O contacto inicial serviria para mostrar que programar pode ser útil e até divertido. Depois, quem quiser aprofundar, que tenha essa opção, como acontece com tantas outras coisas na vida.

O mundo está em mudança e é importante que a educação acompanhe essa mudança. Mas o mais importante ainda é o respeito pelos diferentes talentos, ritmos e interesses de cada criança, para que cada um seja feliz à sua maneira e com a sua escolha de vida.